terça-feira, 24 de julho de 2012

Minhas Reflexões (Educação)



1- Como percebe os alunos:
 O aluno é visto como um ser humano que necessita que a escola o ajude a adquirir habilidades e competências  necessárias para que possa ter acesso ao conhecimento  de todas as disciplinas do currículo. Para tanto é de suma importância que ocorra numa reciprocidade entre professor x aluno  para que motive na criança o desejo  de querer aprender coisas novas ou de uma outra maneira. Infelizmente muitas crianças ainda não despertaram o desejo de aprender mais um pouco, desligando-se da sintonia que os conecta ao conhecimento. Neste caso a escola precisa aproximar-se mais desse aluno para descobrir o porquê da falta de interesse, o que estar acontecendo que não sente prazer e conhecer mais, quais são os seus anseios...
Evidente,  que sozinha você não vai conseguir traçar um perfil do aluno em análise,  sem conhecer a realidade emocional,  social e familiar a qual a criança pertence  e sobretudo as condições de vida dessa família. O que quero  deixar claro  e que a escola sobre hipótese nenhuma pode deixar que o aluno não tenha acesso ao conhecimento, ao contrário precisa garantir ou impetrar meios para que todos os alunos aprendem, mesmo aqueles que dizem que não desejam aprender.
               No que concerne as relações de poderes no âmbito da escola pública seria humanamente impossível a realização de qualquer trabalho dentro da escola sem o cumprimento das regras pertinentes  a hierarquia escolar, ao convívio e ao respeito coletivo e sobretudo ao respeito e a liberdade  do outro ou seja, em qualquer lugar que estejamos temos que assumir que tenho meus direitos e deveres, essa máxima é aplicada a todos os indivíduos indiscriminadamente. O problema não é as regras, mas o  
2- Qual o grau de poder que você vem exercitando sobre os professores;
O respeito não é adquirido de um dia para a noite é construído gradativamente, conforme sua postura profissional, seus hábitos, e a visão que se tem dos acontecimentos que ocorrem na escola envolvendo professores, alunos, pais, diretor.  Acredito que o “poder” que desempenho sobre os professores decorre do trabalho realizado como professora, como vice-diretora- na antiga lei, gestora da escola (período de 2004 a 2008) e coordenadora de ensino em dois mandatos e sobretudo de minhas postura profissional ao longo dos anos que na escola. Na verdade não acredito que tenho um suposto poder, o que tenho é uma postura profissional satisfatória e respeitosa com os meus colegas de trabalho.
Durante os anos que estou na escola, sempre demonstrei preocupação com a qualidade da aprendizagem dos alunos, das dificuldades  encontradas  pelos professores referentes aos conteúdos a serem trabalhados com os alunos,  como a escola pode melhorar  e comunicação entre os pais x e a escola etc. Esse poder atribuído aos professores, coordenadores, gestores, alunos e pais entre si ao meu ver é insignificante, pois o que devemos ter e  muita responsabilidade e ética em nosso trabalho independente da função ou cargo que estamos ocupando. Isso vale para todos os níveis de ensino, na escola somos coordenadores, no curso de pós-graduação somos alunos. Cabe a cada um de nós coordenadores, analisarmos se as relações de poder,  que supostamente exercemos na escola como coordenadores, se são as mesmas que sentimos  como alunos do Curso de Pós-graduação.
3- Sugestões para a superação da desigualdade de poder entre colegas e alunos para fins de concretização de um trabalho coletivo e solidário.
As relações de poder no seio escolar é uma ilusão de quem acha que a mudança de função lhe propiciou um poder. Não temos poder nenhum o que temos são concepções ou posturas que agradam ou não as demais pessoas que nos circundam, mais importante não é o poder, mas o respeito  que geralmente é construído gradativamente.
Sugestões
1-       Afirmar apenas o que está sobre nossa governabilidade;
2-       Usar sempre  o mesmo peso e a mesma medida  para assuntos afins para todos os comandados;
3-       Evitar fazer julgamentos baseados em conversas de corredores;
4-       Ao fazer reuniões evitem tratar de assuntos que não são da alçada dos demais funcionários;
5-       Problemas referentes a uma segmento ou pessoa  deve ser realizada em caráter particular e
6-       Não chame atenção de ninguém em corredores ou diante de pessoas que não tem haver com o assunto.


 

 


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