1- Como percebe os alunos:
O aluno é
visto como um ser humano que necessita que a escola o ajude a adquirir
habilidades e competências necessárias
para que possa ter acesso ao conhecimento
de todas as disciplinas do currículo. Para tanto é de suma importância
que ocorra numa reciprocidade entre professor x aluno para que motive na criança o desejo de querer aprender coisas novas ou de uma
outra maneira. Infelizmente muitas crianças ainda não despertaram o desejo de
aprender mais um pouco, desligando-se da sintonia que os conecta ao
conhecimento. Neste caso a escola precisa aproximar-se mais desse aluno para
descobrir o porquê da falta de interesse, o que estar acontecendo que não sente
prazer e conhecer mais, quais são os seus anseios...
Evidente,
que sozinha você não vai conseguir traçar um perfil do aluno em
análise, sem conhecer a realidade
emocional, social e familiar a qual a
criança pertence e sobretudo as
condições de vida dessa família. O que quero
deixar claro e que a escola sobre
hipótese nenhuma pode deixar que o aluno não tenha acesso ao conhecimento, ao
contrário precisa garantir ou impetrar meios para que todos os alunos aprendem,
mesmo aqueles que dizem que não desejam aprender.
No
que concerne as relações de poderes no âmbito da escola pública seria
humanamente impossível a realização de qualquer trabalho dentro da escola sem o
cumprimento das regras pertinentes a
hierarquia escolar, ao convívio e ao respeito coletivo e sobretudo ao respeito
e a liberdade do outro ou seja, em
qualquer lugar que estejamos temos que assumir que tenho meus direitos e
deveres, essa máxima é aplicada a todos os indivíduos indiscriminadamente. O
problema não é as regras, mas o
2- Qual o grau de poder que você vem exercitando sobre os
professores;
O respeito não é adquirido de um dia para a noite é
construído gradativamente, conforme sua postura profissional, seus hábitos, e a
visão que se tem dos acontecimentos que ocorrem na escola envolvendo
professores, alunos, pais, diretor.
Acredito que o “poder” que desempenho sobre os professores decorre do
trabalho realizado como professora, como vice-diretora- na antiga lei, gestora
da escola (período de 2004 a 2008) e coordenadora de ensino em dois mandatos e
sobretudo de minhas postura profissional ao longo dos anos que na escola. Na
verdade não acredito que tenho um suposto poder, o que tenho é uma postura
profissional satisfatória e respeitosa com os meus colegas de trabalho.
Durante os anos que estou na escola, sempre
demonstrei preocupação com a qualidade da aprendizagem dos alunos, das
dificuldades encontradas pelos professores referentes aos conteúdos a
serem trabalhados com os alunos, como a
escola pode melhorar e comunicação entre
os pais x e a escola etc. Esse poder atribuído aos professores, coordenadores,
gestores, alunos e pais entre si ao meu ver é insignificante, pois o que
devemos ter e muita responsabilidade e
ética em nosso trabalho independente da função ou cargo que estamos ocupando.
Isso vale para todos os níveis de ensino, na escola somos coordenadores, no
curso de pós-graduação somos alunos. Cabe a cada um de nós coordenadores,
analisarmos se as relações de poder, que
supostamente exercemos na escola como coordenadores, se são as mesmas que
sentimos como alunos do Curso de
Pós-graduação.
3- Sugestões para a superação da desigualdade de poder entre colegas e
alunos para fins de concretização de um trabalho coletivo e solidário.
As
relações de poder no seio escolar é uma ilusão de quem acha que a mudança de
função lhe propiciou um poder. Não temos poder nenhum o que temos são
concepções ou posturas que agradam ou não as demais pessoas que nos circundam,
mais importante não é o poder, mas o respeito
que geralmente é construído gradativamente.
Sugestões
1- Afirmar
apenas o que está sobre nossa governabilidade;
2- Usar
sempre o mesmo peso e a mesma
medida para assuntos afins para todos os
comandados;
3- Evitar
fazer julgamentos baseados em conversas de corredores;
4- Ao
fazer reuniões evitem tratar de assuntos que não são da alçada dos demais
funcionários;
5- Problemas
referentes a uma segmento ou pessoa deve
ser realizada em caráter particular e
6- Não
chame atenção de ninguém em corredores ou diante de pessoas que não tem haver
com o assunto.
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