quarta-feira, 18 de julho de 2012

TEXTO PARA REFLEXÃO





SE

Se você considerasse as provações e as desvantagens do ofensor…
Se experimentasse na própria pele o processo obsessivo do companheiro caído em tentação…
Se você carregasse a sombra da ignorância, tanto quanto aquele que erra…
Se sofresse a dificuldade do amigo que lhe não pode atender aos desejos…
Se estivesse doente, qual a pessoa que procura ser agradável sem consegui-lo…
Se você fosse uma das criaturas, cuja segurança depende do seu bom humor…
Se conhecesse todas as necessidades de quem precisa da sua cooperação…
Se percebesse em si mesmo o esgotamento daquele que serviu até o extremo cansaço e agora já não lhe pode ser útil…
Se meditasse nas consequências de sua irritação ou de sua cólera…
Se você refletisse na caridade da paz e da alegria, em favor dos outros, que lhe capitalizará, cada vez mais, a própria felicidade, certamente que você nunca perderia a paciência e saberia trazer no coração e nos lábios a boa palavra e o sorriso fraterno por bênçãos incessantes de Deus.



Angustia


A insegurança pessoal, decorrente de vários fa­tores psicológicos, gera instabilidade de comporta­mento, facultando altas cargas de ansiedade e de medo.
Sentindo-se incapaz de alcançar as metas a que se propõe, o indivíduo transita entre emoções em desconserto, refugiando-se em fenômenos de angús­tia, como efeito da impossibilidade de controlar os acontecimentos da sua vida.
Enquanto transite nos primeiros níveis de cons­ciência, a carência de lucidez dos objetivos essenci­ais da vida levá-lo-á a incertezas, porqüanto, as suas, serão as buscas dos prazeres, das aspirações egoís­tas, das promoções da personalidade, sentindo-se fra­cassado quando não alcança esses patamares transi­tórios, equivocados, em relação à felicidade.
Aprisionando-se em errôneos conceitos sobre a plenificação do eu, que confunde com as ambições do ego, pensa que ter é de relevante importância, dei­xando de ser iluminado, portanto, superior aos condi­cionamentos e pressões perturbadoras.
A angústia, como efeito de frustração, é seme­lhante a densa carga tóxica que se aspira lentamen­te, envenenando-se de tristeza injustificável, que ter­mina, às vezes, como fuga espetacular pelo mecanis­mo da morte anelada, ou simplesmente ocorrida por efeito do desejo de desaparecer, para acabar com o sofrimento.
Normalmente, nos casos de angústia cultivada, estão em jogo os mecanismos masoquistas que, fa­cultando o prazer pela dor, intentam inverter a ordem dos fenômenos psicológicos, mantendo o estado per­turbador que, no paciente, assume características de normalidade.
O recurso para a superação dos estados de an­gústia, quando não têm um fator psicótico, é a con­quista da autoconfiança, delineamento de valores re­ais e esforço por adquiri-los ou recorrendo ao auxílio de um profissional competente.
As ocorrências de insucesso devem ser avaliadas como treinamento para outras experiências, recurso-desafio para o crescimento intelectual, aprendizagem de novos métodos de realizações humanas.
Exercícios de autocontrole, de reflexões otimistas, de ações enobrecedoras, funcionam como terapia li­bertadora da angústia, que deve ser banida dos sen­timentos e do pensamento.



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