AQUI É O MEU LUGAR!

O Bairro Palheiral está localizado na parte sul-sudoeste do Primeiro Distrito de Rio Branco. Sua limitação se dá a leste com o bairro Aeroporto Velho; a oeste com o bairro João Eduardo I; ao norte com o bairro Volta Seca e Conjunto Castelo Branco; ao sul com os bairros Pista e Bahia Velha. Segundo a prefeitura de Rio Branco o bairro Palheiral tem uma extensão de 147.795m2, sendo o menor dos bairros que compõem o setor.

O Bairro Palheiral conta com infra-estrutura básica apenas nas ruas principais, a qual só foi adquirida em meados da década de 1980. Nesse bairro podem ser vistos alguns de pequeno porte que atendem as necessidades das populações, além de uma distribuição elétrica. Transporte coletivo trafega na Rua Rio Grande do Sul e na Rua Campo Grande, mesmo com os buracos que atrapalham a circulação do trânsito.

Como espaço para diversão e lazer, os moradores dispõem da chamada “Praça da Sensur”.

Apesar da infra-estrutura alcançada atualmente no local é preciso que sejam feitos alguns investimentos para a melhoria das condições básicas de saneamento e convivência em sociedade, como por exemplo, melhorar a segurança, saúde, educação, moradia, dentre outros.

Conforme informações retiradas do livro “Habitantes e Habitat” de Reginâmio Bonifácio e Maria Iracilda Gomes, parte do bairro Palheiral foi ocupada segundo deliberação dos próprios moradores, oriundos, em sua maioria, dos bairros Bahia Velha, Cadeia Velha e região do Bola Preta. Essas pessoas precisavam ter sua casa própria para não pagaram aluguel, outros vieram expulsos de outras áreas e de outros municípios do Acre.

O bairro Palheiral tem esse nome por causa das palmeiras que havia na localidade. Também se encontrava muitas matas na parte sul, inclusive goiabais próximos à atual Rua Campo Grande. Não havia ruas no local, apenas varadouro. Como não havia escola no local, tendo em vista que a área não oferecia estrutura por ser uma antiga fazenda e ainda estão em fase de ocupação, muitas crianças começaram a estudar tardiamente ou não estudaram. Para corrigir essa problemática a Associação de moradores realizou várias ações reivindicatórias para que uma escola fosse construída